Serviços Gerais

Os Serviços são prestados em Regime Ambulatório
Aprender a Crescer, de Forma Saudável/ACFS
APRENDER A CRESCER é, em essência, experimentar a emoção da descoberta.
É surpreender-se investigando no cume da árvore, as frutas e as flores.
É admirar as conchas da praia, olhar os peixes do rio, sujar-se na lama, entrar em cavernas...
É ficar sentado, intrigado com as cores do arco-íris...ou simplesmente ficar sem fazer nada, vendo as coisas, quaisquer coisas, passar, entretido com o canto de um passarinho...

O Aprender a Crescer, de Forma Saudável permite a todas as crianças participar em atividades lúdicas que promovam o seu desenvolvimento físico, mental, social e emocional.

Pretende-se que a dinâmica deste projecto possibilite:

À Criança…

  • O direito a brincar e a sonhar;
  • O conhecimento do seu próprio corpo;
  • A expressão das suas emoções e a estimulação da sua criatividade;
  • A observação, o conhecimento e a participação no meio envolvente;
  • O contacto com brinquedos que a estimulem e satisfaçam;
  • O desenvolvimento de competências cognitivas e sócio-afetivas;
  • A estimulação de comportamentos sociais adequados;
  • A participação ativa em jogos individuais ou em grupo;
  • Momentos de fantasia;
  • Participação em ateliers;
  • Momentos de lazer no interior e exterior, proporcionando-lhes várias vivências;
  • A interação entre crianças com e sem deficiência.

À Família...

  • A oportunidade única de poderem parar por algum tempo e dizerem “Finalmente também temos algum tempo para nós!”;
  • A certeza de que podem deixar a sua criança segura e feliz…
Equitação com Fins Terapêuticos
O cavalo não é um escravo do seu dono, é um bailarino que se relaciona e desliza com ele...
(Heirich Isenbart Hans)

A Hipoterapia (Terapia Assistida por Cavalo) é um método que permite que a criança tenha uma vivência de muitos acontecimentos em simultâneo, e no qual as ações, reações e informações são numerosas. Sendo assim, um dos aspetos mais importantes neste tipo de tratamento é a consciencialização das crianças e jovens das suas capacidades e não das suas incapacidades, trabalhando a criança como um todo, tanto pelo lado psíquico como pelo somático.

O cavalo é utilizado como um meio de se alcançar objetivos terapêuticos. O cavalo dá movimento e o movimento é vida...

Os movimentos rítmicos e precisos do cavalo, a liberdade provocada pela sensação de cavalgar e o contacto direto com a natureza, são capazes de fazer verdadeiros milagres no tratamento e recuperação de pessoas com problemas motores, mentais e até mesmo emocionais.

Objetivos da Hipoterapia:

  • Melhorar o equilíbrio;
  • Fortalecer a musculatura;
  • Melhorar a coordenação, os reflexos e a planificação motora;
  • Melhorar a capacidade de relaxamento muscular;
  • Alterar padrões de movimentos desadequados;
  • Normalizar o tónus;
  • Melhorar o controlo postural;
  • Melhorar os padrões cardiorrespiratórios;
  • Fomentar a confiança e a concentração;
  • Incrementar a interação social;
  • Melhorar a autoestima e a autoconfiança;
  • Melhorar a capacidade de atenção e concentração;
  • Aprender a cuidar do cavalo;
  • Conhecer o equipamento do cavalo e a sua ordem de colocação;
  • Montar e desmontar do cavalo o mais autonomamente possível;
  • Aprender a conduzir o cavalo a passo, trote e a galope;
  • Desenvolver o respeito pelos animais;
  • Aumentar o número de vivências;
  • Criar relações de amizade com os companheiros.

A Hipoterapia tem como objetivo proporcionar o desenvolvimento de potencialidades, respeitando os limites e visando a integração na sociedade, de forma a obter benefícios físicos, psicológicos, educativos e sociais.

A cadência rítmica e constante do cavalo proporciona uma forma ideal de trabalho e estimulação. A possibilidade de variar as cadências, aumentando ou diminuindo os ritmos do movimento, assim como a variação do movimento do cavalo, permitem uma grande variabilidade de estimulação. Por cada minuto que o utente passeia no cavalo a passo, este consegue transmitir 110 impulsos neuro sensoriais ao utente.

A Terapia Assistida por Cavalos divide-se em três modalidades:

  • Hipoterapia
  • Equitação terapêutica
  • Equitação adaptada.

ProtocoloAPPC-Leiria / Centro Hípico do Lis / JJumpers: Apoio Picadeiro/Cavalos

Protocolo APPC-Leiria / Câmara Municipal de Leiria

 

Espaço Lúdico
Através do simbólico jogo da brincadeira, a criança irá entender um mundo ao redor, testar habilidades físicas (corres e pular), funções sociais (ser o construtor, a enfermeira, a secretária), aprender as regras, colher os resultados positivos ou negativos dos seus feitos (ganhar, perder, cair)...
...Momentos lúdicos e de recreação, enquanto aguardam pelas suas terapias!

Contemplado no artigo 31º da Convenção dos Direitos da Criança, o direito a brincar move-nos à criação de um espaço libertador, criativo e comunicacional onde a criança, acedendo facilmente a livros, jogos e brinquedos que promovam o seu desenvolvimento físico, mental e social, se assuma como sujeito dos seus próprios projetos, podendo vivenciá-los, comunicá-los e partilhá-los.

É, pois, neste sentido que surge o nosso Espaço Lúdico que, para além de proporcionar à criança brincar sozinha, com os seus pares ou com adultos, prevê ainda que esta possa dar continuidade às suas atividades, requisitando livros, jogos ou brinquedos para levar para casa.

São objetivos gerais deste espaço:

  • Defender e promover o direito de brincar, reconhecido no artigo 31º da Convenção dos Direitos da Criança;
  • Proporcionar à criança com handicap motor, cognitivo ou sensorial, igualdade de oportunidades, criando condições adequadas para que possa usufruir de atividades lúdico-didáticas, nomeadamente através da adaptação de brinquedos;
  • Permitir aos utentes em situação de atendimento ambulatório momentos lúdicos e de recreação, enquanto aguardam pelas suas consultas.

A dinamização do Espaço Lúdico permitirá à criança:

  • Momentos de fantasia e criatividade;
  • Participar em jogos individuais ou de grupo;
  • Usufruir de brinquedos que a satisfaçam e estimulem;
  • Ter acesso a material lúdico adaptado;
  • Desenvolver competências cognitivas e sócio-afectivas;
  • Interagir com outras crianças e com adultos.
Fisioterapia
A Fisioterapia tem a ver com a identificação e maximização do potencial de movimento, no contexto da promoção, prevenção, tratamento e reabilitação.

A Fisioterapia presta serviços a pessoas e populações, com o fim de desenvolver, manter e restaurar o movimento e a capacidade funcional através de todo o ciclo de vida. Inclui a prestação de serviços em circunstâncias, em que o movimento e a função estão ameaçados por lesão ou doença.

Movimento completo e funcional encontra-se no âmago do significado de ser saudável

A Fisioterapia é parte essencial dos sistemas de saúde. A prática da Fisioterapia faz-se num contexto de programas e projetos multidisciplinares de habilitação/ reabilitação, com o objetivo de restaurar a função e a qualidade de vida, em indivíduos com perdas ou alterações de movimento.

Envolve a interação entre Fisioterapeutas, doentes ou clientes, famílias e prestadores de cuidados, num processo de avaliação do potencial de movimento e no estabelecimento de objetivos e metas, usando conhecimentos e competências únicos dos Fisioterapeutas.

A visão diferente do corpo e das suas necessidades de movimento e potencial, pelo Fisioterapeuta, é fulcral na determinação do seu diagnóstico e estratégia de intervenção, e é consistente qualquer que seja o ambiente onde pratica. Estes espaços variam consoante a Fisioterapia seja praticada numa perspetiva de promoção de saúde, prevenção, tratamento ou reabilitação.

Os Fisioterapeutas guiam-se pelos seus próprios códigos e princípios éticos:

  • Promoção da saúde e bem-estar dos indivíduos e do público em geral.
  • Prevenção de diminuições, limitações funcionais, incapacidades em indivíduos em risco de comportamentos alterados do movimento, devidos a fatores relacionados com saúde, sócio económicos ou de estilo de vida.
  • Intervenção com o fim de restaurar a integridade dos sistemas corporais, essenciais ao movimento, maximizando a função e recuperação, minimizando a incapacidade, e dando ênfase à qualidade de vida em indivíduos ou grupos de indivíduos, com alteração dos comportamento dos movimentos resultando em diminuições, limitações funcionais e incapacidades.

Questões fulcrais da Fisioterapia:

  • Movimento
    A capacidade de mover-se é um elemento essencial de saúde e bem-estar. O movimento está dependente de uma função íntegra e coordenada do corpo humano a diferentes níveis. O movimento é determinante e é afetado por fatores internos e externos.
    A Fisioterapia é dirigida para as necessidades e potencial de movimento do indivíduo.
  • Indivíduos
    Os indivíduos têm a capacidade de mudança como resultado das suas respostas a fatores físicos, psicológicos, sociais e ambientais. O corpo, mente e espírito contribuem para a forma como os indivíduos se vêm a si próprios e permitem-lhes estar atentos às suas próprias necessidades de movimento.
  • Interação
    A interação faz parte integral da Fisioterapia, visa alcançar uma mútua compreensão entre o fisioterapeuta e o doente /cliente/ família e prestadores de cuidados de saúde.
    A interação é pré-requisito para uma alteração positiva, na consciência corporal e comportamento do movimento, levando à promoção da saúde e bem-estar.
    A interação envolve trabalho em equipas multidisciplinares, com o objetivo de determinar necessidades, formular objetivos para a intervenção da Fisioterapia e reconhecer o doente /cliente/ família e prestadores de cuidados de saúde, como participantes ativos neste processo.
Gabinete de Apoio às Famílias
Espaço de conversa com as Famílias e para as Famílias...

O nascimento de uma criança conduz sempre para um mundo de emoções e descobertas diárias, mas também para um conjunto de desafios com que os pais se deparam.

Quando na vida de uma criança, algo se desvia do desejado, esses desafios aumentam consideravelmente, parecendo intransponíveis.

Por acreditarmos que o nosso papel não passa apenas por uma intervenção direcionada somente para a criança ou jovem, criámos o Gabinete de Apoio às Famílias.

  • É um espaço de escuta e diálogo;
  • É um espaço de reflexão e compreensão;
  • É um espaço de ajuda e orientação;
  • É um espaço de desabafos e conselhos;
  • É um espaço de dúvidas e esclarecimentos;
  • É um espaço de partilha e bem-estar;
  • É um espaço de e para Pais.

Objetivos:

  • Constituir um grupo de Pais onde podem partilhar experiências, dúvidas, angústias, alegrias (…) e debater temas com interesse, com a finalidade de encontrar respostas adequadas;
  • Promover o bem-estar de toda a Família;
  • Reforçar as relações familiares;
  • Transmitir segurança aos Pais;
  • Esclarecer os pais para as melhores estratégias a seguir.

A metodologia passa pela dinâmica de grupo, representações de papéis e debates. Os pais são convidados a observar e descrever as suas práticas quotidianas, analisar os seus atos e os seus significados e confrontar, em grupo, diferentes pontos de vista.

Gessos Funcionais
Fazer o Bem às Crianças Especiais....Gessos Funcionais

As Crianças Especiais, pela patologia que apresentam, desencadeiam com muita frequência alterações na função motora associadas ao aumento do tónus muscular provocando contracturas musculares e perda de mobilidade articular.

A prevenção torna-se uma questão fundamental e a ter em conta no processo de reabilitação destas crianças.

O recurso a técnicas específicas, que permitem de uma forma precoce a retificação de posicionamentos incorretos, constitui uma política de saúde de caráter preventivo da deformidade, adiando e muitas vezes evitando cirurgias, melhorando assim a qualidade de vida das Crianças Especiais e das suas famílias.

Os Gessos Funcionais são um método de tratamento não cirúrgico, que se baseia na anatomia e na biomecânica do pé, aproveitando a plasticidade dos ligamentos e tendões da criança.
Consiste em corrigir gradualmente o pé, prevenindo deformidades dos membros, através de uma técnica de manipulação suave e posicionamento correto da estrutura óssea, potencializando a terapia reeducativa da função.

A utilização de Gessos Funcionais pode melhorar a mobilidade articular, prevenir contracturas musculares e melhorar a função motora.

A aplicação desta técnica pressupõe uma avaliação cuidada de cada criança, sendo necessário apresentar determinadas características para beneficiar do uso da técnica.

Os Gessos Funcionais constituem uma técnica terapêutica que associada a outras Terapias proporciona à criança alterações positivas no seu desenvolvimento motor.

Hidroterapia
...A água favorece um retorno às sensações da vida uterina e da pequena infância, a criança pode rever aí a passagem da dependência à autonomia pela descoberta de um mundo exterior a ela...
... O contacto do corpo com a água facilita a construção, reconstrução do indivíduo que age sobre um meio deformável e transformável... (Michel Piednoir)

Com as sessões de Hidroterapia (Terapia Assistida no meio Aquático) pretende-se aumentar e melhorar o potencial funcional do utente, bem como criar-lhe situações de sucesso, no sentido de tirar partido da maior variabilidade possível de experiências motoras que o meio aquático pode proporcionar.

Com a aprendizagem mediatizada, pretendemos criar situações de conforto e segurança, e de igual forma, desenvolver a capacidade da descoberta e aprendizagem, seja de habilidade motoras ou sociais.

Objetivos da Hidroterapia:

  • Redução dos espasmos musculares;
  • Aumento ou manutenção da amplitude de movimentos;
  • Alívio da dor;
  • Normalização do tónus;
  • Fortalecimento e tonificação muscular;
  • Reeducação de grupos musculares localizados;
  • Melhoria da circulação sanguínea;
  • Melhoria da função respiratória;
  • Melhoria do equilíbrio, coordenação e postura;
  • Influenciar o sentido de competência dos utentes;
  • Potenciar sentimentos de normalidade;
  • Fomentar a confiança e a concentração.

O domínio do meio aquático, como meio facilitador do movimento pela atenuação da gravidade, dá uma extrema sensação de liberdade, reconstruindo a autoestima e a autossegurança, podendo este ser a primeira forma de crianças com necessidades específicas acederem à independência.

O meio aquático proporciona uma enorme variabilidade de experiências motoras e sensoriais.

Entrar na água é uma experiência única que fornece a todos uma oportunidade de ampliar física, mental e psicologicamente os conhecimentos e habilidades do utente.
 

Protocolo APPC-Leiria / Phive: Apoio Complexo Piscinas

Musicoterapia
...Criar, Expressar ao Mundo através dos Sons e da Música...
...Lá onde se detém o poder das palavras, começa a música... (Wagner)

A utilização da Musicoterapia para fins terapêuticos remonta, segundo alguns autores, a 30.000 anos. O poder da Música tem conduzido ao longo dos tempos, e em várias civilizações, ao desenvolvimento de métodos terapêuticos, hoje muito diversos. Foi, contudo, a partir dos anos 50 do século passado, que tiveram início as primeiras experiências que hoje fundamentam a Musicoterapia como disciplina científica.

A Musicoterapia é a utilização da música e/ou seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) por um Musicoterapeuta, com uma criança, jovem ou adulto, num processo para facilitar e promover a comunicação, relação, aprendizagem, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, no sentido de alcançar necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas.

A Musicoterapia percorre um trajeto que vai da Abstração à Simbolização, da Simbolização ao Concreto e do Concreto ao Sensório-Motor e que se conforma, entre outras coisas, num contexto lúdico e cujo suporte é o jogo musical e a performance.

A Musicoterapia tem como objetivo desenvolver potenciais e/ou restabelecer funções do indivíduo para que possa alcançar uma melhor integração intra e/ou interpessoal e, em consequência, uma melhor qualidade de vida pela prevenção, reabilitação ou tratamento.

Entende-se por Musicoterapia uma técnica e disciplina terapêutica que trabalha com o som e com a música, para estabelecer novos canais comunicativos e, portanto expressivos, entre pessoas portadoras de deficiência. 

A Musicoterapia atua ao nível das seguintes áreas:

  • Fisiológica;
  • Psicológica;
  • Social;
  • Sensório-motor;
  • Percetiva;
  • Cognitiva;
  • Intelectual;
  • Comportamental;
  • Musical;
  • Emocional;
  • Comunicacional;
  • Interpessoal;
  • Criativa.

Uma Criança Especial tem uma forma também especial de se expressar e de expressar o mundo.

Evidentemente, a arte é o lugar ou o espaço onde se pode expressar, comunicar e dar uma razão de ser à sua existência. Este espaço de poesia, gera obra com os outros e connosco. Esta forma de comunicar da criança, jovem ou adulto com deficiência é única e especial. A verdadeira integração é incorporar a criança, jovem ou adulto com deficiência pelo que é e pela forma original como se expressa.

Neurologia
Mais informações brevemente. Obrigada.
Ortopedia
Mais informações brevemente. Obrigada.
Pediatria

Protocolo APPC-Leiria / Centro Hospitalar de Leiria: Apoio Médico

Psicologia
O mundo da Psicologia contém olhares, tons e sentidos;
É o mundo do escuro e do claro, do barulho e do silêncio, do áspero e do liso;
O seu espaço às vezes é grande e às vezes é pequeno, sabem-no todos os que voltam à casa da sua infância;
O seu tempo às vezes é curto, às vezes longo... ( E.Titchner)

A Psicologia é uma ciência que procura compreender o Homem, o seu comportamento, de forma a facilitar a convivência consigo próprio e com o outro. Pretende fornecer-lhe competências, para que possa lidar consigo próprio e com as experiências da vida. É, pois, a ciência do comportamento observável e não observável.

Psicólogo, quando e porquê?

O psicólogo deve ser procurado quando houver um distúrbio que não tenha causa física e que seja, em consequência, psicológico, o que representa um obstáculo no desenvolvimento emocional, e não só, da criança.

A atuação psicológica infantil, proporciona uma integração entre indivíduo – família – escola – sociedade, de forma que ela se torne agradável e saudável.

O que a Psicologia oferece?

  • Avaliação Psicológica
    Inclui a observação psicológica, as entrevistas, a passagem de testes, bem como posteriores reavaliações do desenvolvimento da criança ao nível cognitivo, afetivo e social e consequentes orientações no sentido de superar as dificuldades.
     
  • Apoio Psicológico
    Pode processar-se numa perspetiva clínica e/ou psicopedagógica, intervindo nas dificuldades de aprendizagem, nos problemas de comportamento, nos problemas afetivo-emocionais, facilitando a elaboração e organização do pensamento de uma forma mais adaptativa.
     
  • Orientação de Pais
    Uma criança com dificuldades gera ansiedade nos pais, perturba a ordem familiar. Quando se trata de problemas psíquicos, o trabalho do psicólogo deve passar também pelo atendimento da família e não apenas da criança. As suas angústias, medos e preocupações devem ser tidos em conta; devem ser transmitidas orientações de como lidar com o filho, enfim, deve haver um espaço para que eles também possam ser compreendidos e ouvidos.
     
  • Avaliação e Acompanhamento Psicopedagógico
    A aprendizagem escolar é um processo natural, espontâneo e até agradável, se não o é, algo está errado. Nesse caso, torna-se necessária a presença de um profissional no processo de ensino/aprendizagem.
    A Psicopedagogia tem como objetivo intervir ao nível da aprendizagem, prevenindo, diagnosticando e tratando as dificuldades de aprendizagem escolar.
    As dificuldades de aprendizagem podem surgir quando existem problemas na relação sujeito – mundo, o que certamente contribui para o empobrecimento do seu desenvolvimento global.
     
  • Trabalho multidisciplinar
    Envolve o trabalho com outros Técnicos, Professores, Educadores e Familiares, no Jardim de infância/ escola onde a criança/jovem está integrada.
Psicomotricidade
Comunicar-Agir implica, para além da capacidade de falar, a capacidade de atuar, de fazer, destacando a necessidade da organização de movimentos intencionais e conscientes mais simples, de nível corporal, como plataforma da organização de movimentos intencionais e conscientes mais complexos, de nível verbal.

A Psicomotricidade é uma prática de mediação corporal, que permite que a criança estabeleça uma relação mais precisa com o seu corpo, os outros, os objetos, o tempo e o espaço. É uma prática unificadora, no sentido que veicula os laços entre o corpo e a atividade mental, o real e o imaginário, o espaço e o tempo, melhorando a adaptação da criança e a possibilidade de realizar trocas com o envolvimento.

Assim, na Psicomotricidade o importante não é o movimento do corpo como o de qualquer outro objeto, mas a ação corporal em si, a unidade bio-psico-motora em ação.

Elementos básicos da Psicomotricidade:

  • A integração do esquema corporal que permite à criança ter um conhecimento do seu próprio corpo e da relação das partes entre si e com o mundo exterior.
  • A definição da lateralidade que expressa a predominância da habilidade, da iniciativa e das capacidades funcionais e psicomotoras de um dos lados do corpo, correspondendo à assimetria dos hemisférios cerebrais.
  • A estruturação espacial e temporal que permitem à criança a tomada de consciência da orientação do seu corpo em relação às pessoas e às coisas e da contextualização das atividades em função de uma sucessão de acontecimentos, com durações e renovações variáveis.

Estes são pré-requisitos essenciais para que a aprendizagem escolar aconteça de uma forma fluente e regular.

Que Problemáticas?

A Psicomotricidade é indicada para todos os que podem evoluir melhor através do agir, da experimentação e do investimento corporal, em casos onde é necessário reencontrar a possibilidade de comunicar e de organizar o pensamento, privilegiando a experiência concreta ligada à interiorização da vivência corporal. 

Esses casos podem ter incidências a diversos níveis:

  • Com incidência corporal: instabilidade postural, descoordenação motora, perturbações do esquema corporal e da lateralidade, estruturação espacial e temporal;
  • Com incidência relacional: dificuldades de comunicação e de contacto, inibição, instabilidade, agressividade, dificuldades de concentração;
  • Com incidência cognitiva: défices de atenção, de memória, organização precetiva, simbólica e conceptual.

Esta prática deverá ser iniciada o mais cedo possível para que as crianças que apresentem dificuldades psicomotoras, as consigam resolver para evitar desigualdade diante do seu grupo ou de crianças da mesma idade, e evitar ansiedade, tensão, insegurança e, consequentemente, problemas emocionais que interferirão nas suas atividades intelectuais e na sua adaptação sócio afetiva.

Serviço Social

O Técnico de Serviço Social colabora com as Famílias, identifica as suas necessidades, as suas competências, acompanhando-as no processo de reabilitação dos seus filhos. Este acompanhamento deverá ser de forma interativa ao nível do indivíduo, do grupo e da comunidade.

O Técnico de Serviço Social integra a equipa multidisciplinar e desenvolve trabalho em diferentes níveis:

Nível Familiar:

  • Realiza entrevistas de acolhimento e acompanhamento das famílias no Centro e no domicílio, ajudando-as a equacionar problemas pessoais, familiares, ou outros, fomentando uma decisão responsável;
  • Reúne informações suscetíveis de dar resposta às necessidades dos utentes e seus familiares, dando conhecimento dos direitos e deveres e respetiva legislação em vigor;
  • Estuda o meio sócio – económico e familiar dos utentes;
  • Promove a ligação Instituição/Família – Família/Instituição, sensibilizando e orientando as famílias para a reabilitação dos seus filhos e para o seu papel preponderante nesse processo.

Nível da Equipa:

  • Participa na programação/execução de planos de intervenção terapêuticos de reabilitação e habilitação, bem como no planeamento global do trabalho de equipa;
  • Participa na avaliação das necessidades de ajudas técnicas para a apresentação de proposta de atribuição, aquisição e financiamento das mesmas;
  • Participa na avaliação das condições habitacionais com vista à melhoria da qualidade de vida do utente e da família, visando o reconhecimento das necessidades de adaptação e, consequentemente uma melhor funcionalidade;
  • Participa no âmbito da investigação - ação.

Nível do Meio Envolvente:

  • Promove a adaptação e integração do utente na família, na escola, na comunidade, tendo em vista a sua inclusão na sociedade;
  • Promove ações de apoio social, afetivo, de natureza preventiva e reabilitadora;
  • Informa, orienta e encaminha para outros recursos da comunidade;
  • Estabelece contactos e articula-se com outros serviços ou técnicos das áreas da saúde, educação, segurança social, autarquias e outros, sempre que necessário;
  • Participa em projetos de desenvolvimento local e/ ou comunitário.
Snoezelen
Ouvir, Ver e Sentir a Magia do Mundo...

O conceito da sala de Snoezelen proporciona conforto, através do uso de estímulos controlados, e oferece uma grande quantidade de estímulos sensoriais, que podem ser usados de forma individual ou combinada dos efeitos da música, notas, sons, luz, estimulação táctil e aromas.

A sala de Snoezelen é uma sala multissensorial que tem como objetivo a estimulação sensorial e/ou a diminuição dos níveis de ansiedade e de tensão. O ambiente, que a sala de Snoezelen proporciona, é seguro e não ameaçador, promovendo o autocontrolo, autonomia, descoberta e exploração, bem como efeitos terapêuticos e pedagógicos positivos.

O ambiente multissensorial permite estimular os sentidos primários tais como o toque, o paladar, a visão, o som, o cheiro, sem existir necessidade de recorrer às capacidades intelectuais mas sim às capacidades sensoriais dos indivíduos. A confiança e o relaxamento são incentivados através de terapias não diretivas.

O uso de um ambiente multissensorial permite que as terapias sejam únicas para cada utente. 

Benefícios da Sala de Snoezelen:

  • Promove o relaxamento, lazer e diversão;
  • Estimula os sentidos primários;
  • Permite a exploração, descoberta, escolha e a oportunidade de controlar o ambiente;
  • Aumenta a compreensão do utente em relação ao gosta/não gosta;
  • A variedade de atividades permite explorar as necessidades bem como as preferências;
  • Permite o trabalho individual ou em grupo, servindo para o controlo da ansiedade;
  • Incentiva o movimento e a motivação;
  • Motiva para a aprendizagem;
  • Facilita a libertação de stress;
  • Promove a consciência da equipa técnica sobre a importância dos sentidos primários;
  • O uso de equipamento sensorial pode ser benéfico para todas as idades e diagnósticos;
  • Estimula o surgir de emoções positivas tais como o bem-estar, relaxamento, satisfação e alegria.

O equipamento que constitui a sala estimula a interação do indivíduo com o que o rodeia, bem como, a construção e estruturação de imagens do seu mundo.

Talas Funcionais e de Posicionamento
Fazer uma Tala requer imaginação.
Os tipos de moldes são linhas mestras e devem ser modificadas para atender a cada problema especial... ( Rene Caillet)

Talas Funcionais e de Posicionamento é um método de tratamento não cirúrgico que se baseia na anatomia e biomecânica dos membros superiores e inferiores, aproveitando a plasticidade dos ligamentos e tendões da criança, que consiste em corrigir ou prevenir deformidades nos membros, através de uma técnica de manipulação suave e posicionamento correto da estrutura óssea, potencializando a terapia reeducativa da função da mão e /ou pé.

O termo ortótese, etiologicamente provém do grego “orthos” que significa direito e representa um aparelho que auxilia ou facilita uma função.

As ortóteses ou talas são diapositivos aplicados externamente, para modificar as características estruturais e funcionais do sistema neuromuscular e esquelético de uma parte do corpo, decorrentes de uma lesão, doença, defeitos congénitos ou processo de envelhecimento.

Objetivo:
O grande objetivo é permitir que as Crianças Especiais possam ter uma vida mais saudável, através de um tratamento de intervenção terapêutica, o qual deverá ser aplicado o mais precoce possível, beneficiando assim todo o seu processo terapêutico. 

Função das Talas:
A utilização das Talas pode ter a função de estabilizar, corrigir, evitar deformações ou fortalecer um ou mais segmentos do membro superior e/ou inferior.

As Talas são realizadas por um terapeuta, que avalia e procede à modelagem térmica do material, de acordo com o objetivo terapêutico pretendido.

Em crianças com Paralisia Cerebral, muitas vezes encontram-se alterações tónicas, que modelam o esqueleto da criança em posturas menos funcionais ou mesmo incapacitantes. É de extrema importância a avaliação e intervenção precoce, de forma a reduzir as limitações funcionais destas.

Terapia Assistida c/ Animais (TAA)
Brevemente com mais informação.
Terapia da Fala
A Terapia da Fala é a área que cuida dos problemas relacionados com a comunicação oral e escrita, voz e audição, incluindo também um trabalho de aperfeiçoamento dos padrões de comunicação e expressão oral e voz.

A Terapia da Fala é uma profissão de diagnóstico e terapêutica que promove o desenvolvimento de atividades no âmbito da prevenção, avaliação e tratamento das perturbações da comunicação humana:

  • Prevenção
    Atuando a qualquer nível, no sentido da prevenção da ocorrência ou agravamento de perturbações de comunicação, através do ensino, informação, rastreio para o despiste precoce de perturbações na criança e/ou adulto ou qualquer outra ação apropriada para os pacientes e o seu meio.
  • Avaliação e diagnóstico
    Avaliação pressupõe um estudo completo de todos os aspetos funcionais ou outros, da competência comunicativa e modificações nos mesmos. Sendo através da avaliação objetiva, observação clínica e formulação de hipóteses acerca da natureza e duração da intervenção, que se estabelece o diagnóstico.
  • Intervenção
    Esta pode ser direta ou indireta envolvendo terapia, reabilitação e reintegração no meio social/profissional assim como intervenção precoce, orientação e aconselhamento.

O exercício da profissão de Terapeuta da Fala engloba várias áreas, nomeadamente, fala, motricidade orofacial, linguagem, voz, audição e distúrbios de leitura e escrita.

As alterações no âmbito da linguagem manifestam-se por dificuldades em:

  • Contar histórias com princípio, meio, fim com coerência;
  • Organizar sequências;
  • Vocabulário pobre;
  • Interpretar e produzir textos, entre outras. 

Estas alterações podem resultar de vários fatores desde o meio pouco estimulante até lesões cerebrais.

As crianças que apresentam dificuldade na interpretação de texto podem revelar dificuldades no processo da leitura e consequentemente prejudicar a escrita.

Para aprender a ler e a escrever é necessário ter uma boa consciência fonológica, isto é, o conhecimento consciente de que a língua é formada por palavras, as palavras por sílabas e as sílabas por fonemas, representados pelos carateres do alfabeto. Logo se a criança não consegue associar o som produzido (fonema) à letra escrita (grafema) não escreve corretamente.

A linguagem manifesta-se através da fala, esta corresponde a aspetos mecânicos da produção das palavras. Fala, linguagem e motricidade oral estão interligadas, por exemplo: trocas e/ou distorções de sons; atraso no início da fala; fala pouco percetível, entre outras, podem ser resultado de alterações musculares (ao nível da face), audição, lesão cerebral (…).

Sempre que a fala seja ininteligível ou inexistente a terapia da fala utiliza outros meios de comunicação, como a Comunicação Alternativa e Aumentativa, realizada através de imagens, gestos, softwares apropriados. Estes sistemas visam compensar e facilitar, temporária ou permanentemente, as dificuldades e/ou incapacidades dos indivíduos com graves distúrbios da comunicação expressiva e/ou distúrbios da compreensão. Estes sistemas aplicam-se quando há uma perda de fala devido a uma lesão cerebral, doenças neurovegetativas, entre outras.

Terapia Ocupacional
A Terapia Ocupacional tem como principal objetivo tornar a pessoa o mais autónoma possível, na realização das suas atividades do dia a dia (higiene e cuidados pessoais, relacionamento com os outros, trabalho/ escola e lazer).

A Terapia Ocupacional visa a avaliação, tratamento e habilitação de indivíduos com disfunção física, mental, de desenvolvimento, social e outras.

A utilização de técnicas terapêuticas integradas em atividades selecionadas, consoante o objetivo pretendido, e enquadradas na relação terapeuta/utente, são a sua base de intervenção.

As intervenções em Terapia Ocupacional dimensionam-se pelo uso de atividades, elemento centralizador e orientador na construção complexa e contextualizada do processo terapêutico.

Uma área de atuação importante encontra-se orientada para a prevenção da incapacidade, através de estratégias adequadas, com vista a proporcionar ao indivíduo o máximo de desempenho e autonomia nas suas funções pessoais, sociais e profissionais e, se necessário, o estudo e desenvolvimento das respetivas ajudas técnicas, em ordem a contribuir para a melhoria da qualidade de vida.

Áreas de Intervenção:

  • Prevenção, deteção, diagnóstico e avaliação das deficiências, incapacidades e desvantagens;
  • Recuperação da autonomia pessoal, mediante a colocação em marcha da reeducação funcional, e disponibilizando as Ortóteses e outras ajudas técnicas;
  • Reintegração sócio – familiar, escolar e profissional;
  • Coordenação e implementação de atividades;
  • Modificação na habitação, de forma a eliminar as barreiras arquitetónicas e adaptar o espaço às necessidades do indivíduo, melhorando a acessibilidade;
  • Desenvolvimento das adaptações necessárias de acesso aos diferentes meios de comunicação, transporte, tempos livres, desportos e férias.

O Terapeuta Ocupacional:

  • Promove a capacidade da pessoa para desempenhar, de forma satisfatória, as ocupações que para si são significativas;
  • Habilita para a função de forma a promover a saúde e o bem estar.Com esse objetivo atua em parceria com outros técnicos, com a família e outros envolvidos de forma a otimizar a intervenção;
  • Avalia e intervém a três níveis: na pessoa, na ocupação e no ambiente.
Terapia pelo Movimento
Se a dança é um modo de existir, cada um de nós possui a sua dança e o seu movimento original, singular e diferenciado. E é a partir daí que essa dança e esse movimento evoluem para uma forma de expressão em que a busca da individualidade possa ser entendida pela coletividade humana. (Klaus Vianna)

Dançar...
A palavra dança significa corpo em movimento.

A Dança (Terapia pelo Movimento) é um meio de expressão natural e espontâneo em que o corpo, integrando o ritmo e a música, ocupa uma dimensão de espaço e de tempo.
Na dança livre a mobilidade do corpo, os gestos, as posturas, as evoluções no espaço traduzem os pensamentos dos indivíduos, a sua afetividade e o conteúdo emocional de sua imaginação.
É uma linguagem pela qual se comunicam ideias expressas de uma forma não-verbal.

Todos nos movimentamos e podemos por isso dançar.

O movimento está inerente ao quotidiano da criança. É, por isso, motivante introduzi-la no mundo da Dança onde a criança usa o seu próprio movimento.

A inclusão é, cada vez mais, um ponto de referência no que se refere a crianças e jovens com necessidades educativas especiais, mas a implementação prática é por vezes impossível. Incluir pressupõe criar condições para que todos, sem exceção, possam ter acesso à sociedade e a tudo o que ela pode oferecer.

Para que esta oferta possa ser o mais alargada possível, por forma a aumentar a participação em sociedade, a Escola de Dança criou um espaço, em que crianças e jovens com perturbações do desenvolvimento podem dançar e utilizar o seu movimento, próprio e único, para expressar sentimentos.

Assim, foram criadas aulas de dança, para crianças e jovens com perturbações no desenvolvimento, onde existe um espaço para que o movimento aconteça sem grandes restrições. Estas aulas são desenvolvidas com pequenos grupos, onde são também incluídas crianças e jovens sem perturbações de desenvolvimento, com o intuito de criar um momento de espetáculo em que a interação entre todos, o espaço e a música aconteça.

Estes momentos de liberdade permitirão desenvolver conceitos como os de noção corporal, espacial e temporal, melhorar a memória e a criatividade, bem como a motricidade global.

O objetivo último destas aulas será a realização de um espetáculo onde todas as diferenças serão afinal a base de toda a criação.

UASAAC
Unidade de Avaliação de Sistemas Alternativos/Aumentativos de Comunicação (UASAAC)
Comunicar é essencial para o ser humano.

Existem várias pessoas com graves perturbações comunicativas, que necessitam de auxílios técnicos na área da comunicação, que se designam por Sistemas Alternativos /Aumentativos da comunicação.

A Fala é a forma mais comum de expressão utilizada pelo Ser Humano. No entanto muitas pessoas são incapazes de comunicar com os seus pares através da Fala, nomeadamente pessoas portadoras deficiência que afete o aparelho fonador. Muitas destas pessoas, tal como os seus pares, têm capacidade e necessidade de comunicar com o outro, mas a sua problemática de base impede-as. Nestes casos é essencial proporcionar um Sistema Alternativo e Aumentativo de Comunicação o mais precocemente possível.

Estes sistemas correspondem a um conjunto integrado de técnicas, ajudas e estratégias, para que a pessoa com dificuldades de comunicação possa utilizar, quer por um curto período de tempo ou por um longo período de tempo.

Podemos ter sistemas:

  • Sem ajuda, ou seja, não necessitam de material externo ao indivíduo, sendo produzidos pelo próprio, nomeadamente os gestos.
  • Com ajuda, são selecionados e apresentam-se em suportes externos ao indivíduo, como tabelas de comunicação, objetos, digitalizadores e sintetizadores de fala, computadores, entre outros.

A Unidade de Avaliação de Sistemas Alternativos/ Aumentativos de Comunicação (UASAAC) dispõe de um conjunto diversificado de material de avaliação e intervenção, disponível à população geral e aos utentes da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral Leiria (APPC Leiria).

Esta Unidade resultou da cooperação entre a Fundação Portugal Telecom (entidade promotora do projeto) e a Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral de Leiria no âmbito do “Projeto Estrela”.

A Avaliação realizada nesta Unidade é efetuada por uma equipa técnica, composta por um Terapeuta da Fala e um Terapeuta Ocupacional, que avalia as competências comunicativas e de acessibilidade do potencial utilizador.

Os pais devem estar presentes na avaliação para expor as suas dificuldades e serem devidamente orientados pela equipa técnica.

Qualquer pessoa, independentemente da idade e da patologia pode ser avaliada nesta Unidade.